segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Mudas de Perdão



Tudo leva tempo. Na dimensão física esse tempo pode passar num piscar de olhos ou parecer uma eternidade - tudo dependerá da posição do observador. Ao desacelerar, notamos o quanto ele é relativo, multidimensional e não reutilizável.

Sementes são plantadas ao longo do tempo. Meses ou anos. Algumas necessitam do clima ideal para brotar. É como se andássemos com uma estufa em nossa bagagem, onde, conforme o clima que estivermos, certas mudas iram sentir-se à vontade para germinar ou não.

Num belo dia de sol, pode acontecer de você acordar para regar seu jardim e reparar que algo nasceu. Uma muda do Perdão.

É nesse dia, quando o Ego lhe encher de medos, mal estar, e vontade de fugir do desconhecido, que sua evolução começa a acontecer. Você cortou a erva daninha e venceu a maldição - como no conto “A Bela e a Fera”.

O perdão tem um poder tão libertador, que nosso ego não quer que tenhamos acesso. Para ele estamos em cárcere, e é lá que devemos continuar.

Segundo nossa capacidade de transmutação e percepção da realidade, tendemos a Síndrome de Estocolmo com o cisne negro que habita em nós. Achamos que estamos presos, tendemos a gostar da prisão, quando na verdade a porta do porão esteve sempre aberta.

Perdoe a si mesmo. Perdoe ao outro. Agradeça e esteja sempre atento a cada oportunidade de aprendizado.

Se a previsão for de chuva, ponha um sobretudo elegante e ilumine o seu sol interior.

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