Um especial contando com as citações que mais me marcaram na leitura de "Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom"
• "Não, eu não estava pensando em escrever livros, mas em ler estes livros. Oh! A incessante labuta do intelectual, despejando todo este conhecimento para dentro do cérebro pela abertura de três milímetros na íris" (p. 58)
• “Autoridade demais, excesso de opiniões e conclusões prestigiadas oprimem nossos poderes de síntese imaginativa” (p. 76)
• “A alegria de ser observado era tão arraigada que, na crença de Breuer, a verdadeira dor da velhice, do luto, de sobreviver aos amigos estava na ausência de escrutínio: o horror de viver uma vida inobservada.” (p. 80)
• “A verdadeira escolha, a plena escolha – respondeu Nietzsche –, só pode florescer sob o clarão da verdade. Como poderia ser outra forma?” (p. 99)
• “Qual é o sinal da libertação? Não mais se envergonhar diante de si próprio!” (p.111)
• “Disseque suas motivações mais profundamente! Achará que jamais alguém fez algo totalmente para os outros. Todas as ações são autodirigidas, todo serviço é auto-serviço, todo amor é amor-próprio.” (p.151)
• “Mas do demônio do “mas” interviera e também nisso, como em tantas outras coisas, não conseguiu ir em frente”. (p.165)
• “– Quando você ama uma mulher, quer que ela só pense bem de você. Naturalmente, você esconde algumas coisas sobre si, coisas que poderiam mostrá-lo sob um ângulo desfavorável. Seus desejos sexuais, por exemplo.” (p.207) Fritz
• “Você quer voar, mas não se pode começar a voar voando. Primeiro, tenho que lhe ensinar a andar, e o primeiro passo ao aprender a andar é entender que quem não obedece a si mesmo é regido pelos outros. É mais fácil, muito mais fácil, obedecer a outro do que digerir a si mesmo.” (p. 240)
• “Ele quer apenas o sim, a aceitação da escolha, nada do não, da renúncia. Ele ilude a si mesmo: faz escolhas mas se recusa a ser aquele que escolhe”. (p.248)
• “Personalidade do gato – o predador na pele de animal de estimação”. (p.261)
• “Minha solidão não tem nada a ver com a presença, ou ausência, de pessoas.[...] Na verdade; odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.” (p.304)
• “Para se relacionar plenamente com o outro, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como um escudo contra o isolamento. Somente quando consegue viver como a águia, sem absolutamente qualquer público, você consegue se voltar para outra pessoa com amor; somente então é capaz de se preocupar como engrandecimento do outro ser humano.” (p.372)
• “Torna-te quem tu és"? Significa não apenas aperfeiçoar a si mesmo, mas também não cair presa dos desígnios traçados por outrem para você. (p. 396)
• "Um paradoxo - disse Breuer. - O isolamento só existe no isolamento. Uma vez compartilhado, ele evapora." (p. 399)
Esse livro é magnífico, não poderia deixar passar em branco as citações tão bem elaboradas que ficaram para trás no último post. Espero que tenham gostado!