Autor: Shana G. Conzatti
Editora: Independente
Edição: 2 (Kindle)
Ano: 2013
Páginas: 397
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Sinopse: Existe idade certa para amar? Giovanni é professor na faculdade de Biologia e acaba de se separar de sua mulher. Ele não tinha muito a ver com Rebecca desde o princípio e o passar dos anos só fez aumentar a distância que havia entre eles. Emily nunca teve um namorado de verdade. Teve alguns casos, mas nada que fosse amor. Agora ela vai começar a faculdade de Biologia. O destino une essas duas pessoas, tão diferentes e com tanto em comum. Será que os dois serão capazes de superar os obstáculos e curtir esse jovem amor que os une?
Narrado em primeira pessoa, ora sob o olhar de Giovanni – um professor universitário, pai de uma criança de sete anos, que acaba de passar por uma crise no casamento –, ora pelo ponto de vista de Emily – uma bela jovem caloura do curso de biologia que guarda alguns segredos sobre o passado –, Jovem amor é um romance pessoal e cotidiano que traz uma construção bem aprofundada do interior de cada personagem; conta ainda com uma história ampla, rica em detalhes, com descrições precisas, ilustrativas e reais.
Shana tem uma maneira peculiarmente agradável de caracterizar seus personagens e também, pouco a pouco, compor o ambiente da narrativa de modo que consigamos visualizar cada detalhe da cena.
Na transição entre um capítulo e outro, as perspectivas dos personagens principais são trocadas. Assim, uma mesma cena é retratada pelo olhar de cada um fazendo um ângulo de 360° como costumo dizer. Há nisso o empecilho de atrasar um pouco a leitura, pois já sabemos do acontecimento narrado. Em contrapartida, o lado positivo está em enriquecer os detalhes da história no quesito emocional dos personagens. Afinal, numa discussão muitas vezes falamos ou ouvimos, mas nunca sabemos o que o outro está realmente pensando.
Como nem tudo poderia ser perfeito, o que me incomodou em muitos momentos foram os dramas bobos por parte de Emily e o poder de posse e pretensão que Giovanni quis embutir nela, não poucas vezes. O que nos levar a pensar que nenhum dos personagens é dito como perfeito, crescendo a veracidade da história.
Como podem perceber até aquilo que poderia atrapalhar a história trouxe uma justificativa para favorecer e fortalecer o enredo. Comparado ao livro de estreia da autora (Clube da Árvore Solitária) – embora devo atentar que sejam gêneros diferentes –, esse foi o que mais me agradou. Em nenhum momento a história é previsível e traz muitas reviravoltas no meio do caminho. Durante a narrativa há sempre aquele tom de mistério que suspeitamos que será dissolvido logo adiante. A história finaliza sem deixar pontas soltas e ainda com uma linha de tempo bem ampla, o que para mim é excelente.
Para quem quer começar a ler os autores nacionais contemporâneos recomendo muito a Shana Conzatti por ter uma escrita deliciosa, por seus livros serem de fácil acesso além de ser um talento que deve ser incentivado por se tratar de uma produção independente. Boa leitura!
Shana tem uma maneira peculiarmente agradável de caracterizar seus personagens e também, pouco a pouco, compor o ambiente da narrativa de modo que consigamos visualizar cada detalhe da cena.
Na transição entre um capítulo e outro, as perspectivas dos personagens principais são trocadas. Assim, uma mesma cena é retratada pelo olhar de cada um fazendo um ângulo de 360° como costumo dizer. Há nisso o empecilho de atrasar um pouco a leitura, pois já sabemos do acontecimento narrado. Em contrapartida, o lado positivo está em enriquecer os detalhes da história no quesito emocional dos personagens. Afinal, numa discussão muitas vezes falamos ou ouvimos, mas nunca sabemos o que o outro está realmente pensando.
Como nem tudo poderia ser perfeito, o que me incomodou em muitos momentos foram os dramas bobos por parte de Emily e o poder de posse e pretensão que Giovanni quis embutir nela, não poucas vezes. O que nos levar a pensar que nenhum dos personagens é dito como perfeito, crescendo a veracidade da história.
Como podem perceber até aquilo que poderia atrapalhar a história trouxe uma justificativa para favorecer e fortalecer o enredo. Comparado ao livro de estreia da autora (Clube da Árvore Solitária) – embora devo atentar que sejam gêneros diferentes –, esse foi o que mais me agradou. Em nenhum momento a história é previsível e traz muitas reviravoltas no meio do caminho. Durante a narrativa há sempre aquele tom de mistério que suspeitamos que será dissolvido logo adiante. A história finaliza sem deixar pontas soltas e ainda com uma linha de tempo bem ampla, o que para mim é excelente.
Para quem quer começar a ler os autores nacionais contemporâneos recomendo muito a Shana Conzatti por ter uma escrita deliciosa, por seus livros serem de fácil acesso além de ser um talento que deve ser incentivado por se tratar de uma produção independente. Boa leitura!
SOBRE A AUTORA
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Livros publicados, incluindo Corações Ressuscitados. Em breve por aqui. |
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