quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Resenha: O Trono de Fogo - Rick Riordan

Resenha O Trono de Fogo - Rick Riordan

Título: O Trono de Fogo
(As crônicas dos Kane Vol. 2)

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca
Edição: 1

Ano: 2011
Páginas: 398

Tradução: Debora Ísidoro

Minha Nota:
ÓTIMO








Sinopse: Os deuses do Egito Antigo foram libertados, e desde então Carter Kane e sua irmã, Sadie, vivem mergulhados em problemas. Seu inimigo mais ameaçador, Apófis, está se erguendo, e em poucos dias o mundo terá um final trágico. Para terem alguma chance de derrotar as forças do caos, precisarão da ajuda de Rá, o deus sol. Despertá-lo não será fácil: nenhum mago jamais conseguiu. Carter e Sadie terão de rodar o mundo em busca das três partes do Livro de Rá, para só então começarem a decifrar seus encantamentos. E, é claro, ninguém faz ideia de onde está o deus.

Se você ainda não conhece a série ou não quer saber spoilers sobre o primeiro livro, sugiro que leia a resenha de "A Pirâmide Vermelha" antes de continuar.


ENREDO

O fim de "A Pirâmide Vermelha" deixou várias dúvidas e expectativa na cabeça do leitor, o ponto-chave da continuação da história é o despertar de Apófis, a serpente que personifica todas as coisas más e caóticas no mundo e planeja acabar com o planeta. 

Dessa vez, porém, os irmãos Carter e Sadie não estão sozinhos, contam com o apoio de um grupo de magos que se instalaram na casa do Brooklyn para treinar e aprenderem tudo sobre hieróglifos e a vida egípcia. 

No primeiro livro eles descobrem ser descendestes de uma linhagem muito antiga de Faraós e possuem poderes especiais. Seus pais pertenciam a Casa da Vida, uma organização de magos egípcios de milhares de anos, que aprisionaram os deuses Egípcios existentes, pois viram que os deuses eram muito perigosos.

Carter e Sadie terão de aprender a controlar seus poderes à medida que ensinam aos seus novos pupilos e, para isso, precisam correr contra o tempo, pois o perigo se aproxima e Apófis pretende se libertar em poucos dias – durante a próxima mudança da lua.

A única chance de derrotar o mal é com a ajuda do seu arqui-inimigo, , o deus do sol. Mas isso não será tão simples já que ninguém sabe onde encontrá-lo ou sequer um deus ou mago conseguiu despertá-lo. Para tanto, os meninos precisarão encontrar as três partes do livro de Rá, decifrar seus encantamentos, para então tentar trazê-lo de volta. 

Entrementes Carter se preocupa com Zia Rashid, a garota por quem se apaixonou e descobrira está mantida presa por um encantamento, onde na verdade conhecera seu shabti – uma estatueta de argila mágicas que deve vir á vida quando convocado. Já Sadie reencontra Anúbis, o deus da Morte por quem sempre tivera uma queda, mas fica indecisa com a chegada de Walt, um dos magos da sua equipe que carrega um terrível mistério.

Com muita aventura, humor, emoção e conhecimento Rick Riordan nos brinda com uma continuação excelente que faz jus a sua fama como escritor infantojuvenil que envolve História em toda sua literatura.


PERSONAGENS, LOCAÇÕES E PERIPÉCIAS


Novos lugares belíssimos estão presentes nessa história, o que me chamou mais atenção foi a Rússia. Além disso, novos personagens aparecem para nos cativar (bom, nem todos), vilões para nos irritar e personagens queridos para matar a saudade.

Bes, um anão robusto e monstruoso, conforme se descreve, é o queridinho da vez. Mandado por Bastet para proteger e ajudar os irmãos Kane em busca dos papiros de Rá, desempenha um papel fundamental no desfecho da história e acompanha os garotos por toda a jornada.

Vladimir Menshikov, o que todos irão odiar. Líder do Décimo Oitavo Nomo (São Pertersburgo – Rússia) ficou cego após tentar ler uma das partes do livro de Rá, na verdade ele não é tão confiável quanto a Casa da Vida pensa ser e a sua relação com Set – Deus do Mal – pode pôr tudo isso à prova.

Bastet (a antiga gata de Sadie), Khufu (o babuíno), Filipe da Macedônia (o crocodilo albino), Amós (o tio dos meninos), Hórus e Ísis (ambos deuses) também estão de volta para completar o elenco.

Rick não finaliza a história por completo mas no sacia momentaneamente, deixando-nos curiosos com o que vem pela frente. Curioso, pode parecer até um pouco confuso, porém é genial! 

Gostei mais desse livro do que do anterior, creio que isso se deva ao fato de antes eu não estar adaptado a forma que o autor escreve a história; com a “A Pirâmide Vermelha” servindo justamente para introduzir isso, a leitura rendeu muito mais.

DIAGRAMAÇÃO

A Diagramação segue o mesmo padrão do volume anterior – com sumário, folhas amarelas e capítulos curtos –, senti que foram retirados pontos irrelevantes e tudo na história fluiu muito bem, nada a ser retirado ou acrescentado a meu ver. Não foram encontrados erros de grafia da mesma forma e um adendo interessante é a adição de um Glossário ao final do livro contendo hieróglifos de feitiços, termos egípcios e deuses.

A narração é feita como um registro dos irmãos contando o que aconteceu de forma digital. A cada dois capítulos Sadie e Carter intercalam seus pontos de vista em primeira pessoa.

***

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