Elucubrações colhidas ao longo dos dias durante o mês que passou |
PERGUNTAS RETÓRICAS?
- Até que ponto termina o desejo de realização e onde começa a aparecer o ego?
- Até que ponto chamamos algo de essência e quando se inicia o modo que alguém decidiu ser?
PARA DONOS(AS) DE CASA...
Já reparou que fazer tarefas mecânicas é o momento onde temos mais ideias. Ou isso apenas acontece comigo? Penso isso em frente a uma pilha de pratos.
Para quem passou mais de um ano sem, ter liquidificador é a melhor coisa (saber apreciar o rotineiro é quase uma epifania). Nada se compara a duas coisas: sucos naturais e o contato com a natureza.
AFORISMOS SOBRE A VIDA
Podemos escolher ser aquilo que queremos ser ao invés de seguir a maré. Como? Através do livre-arbítrio.
Saber o que não se gosta talvez tenha ainda mais importância do que saber o que se gosta ou gostar em demasia. Mas, afinal, separando o joio do trigo, do que você gosta?!
Seres humanos são o espelho de si ao observarem animais em sua mistura de raças. É dessa comparação que advém o preconceito. A ideia de que uns seriam de uma dada classe, enquanto outros nem sequer a teriam. Isso exemplifica a discriminação para com o negro e a condescendência para com o pardo, este cujas características são mais aceitas por uma sociedade hipócrita que não enxerga um lado omitido e apenas vê uma combinação favorecida pela miscigenação.
Mesmo os menos preconceitos e mais idealistas têm prejulgamentos muito arraigados, inerentes ao pensamento. Sejam eles por conta da criação pessoal ou pela sociedade em que vivem.
Adoro o trabalho curador de ver um paciente grave chegar a sua estabilidade, sabendo que de alguma forma eu pude ajudá-lo.
Devemos envelhecer com atividade, sem tristeza ou doença. Doença não é inato. Envelhecer não é sinônimo de adoecer. Todos deveriam ter uma vida perdurável, com uma morte natural. Ter com quem contar: família, bons amigos. Deixar um patrimônio abstrato em forma de valores e ideais.
Toda pessoa tem uma história. Cada vez que nos relacionamos com alguém, abrimos uma caixa de Pandora. É como atender a um paciente sem luvas e só depois descobrir que ele está em isolamento de contato. Precaução.
Cada vez que tenho uma reflexão, ela me retorna de forma subsequente por um acontecimento ou o desenvolvimento de um pensamento. É como se a cada dia coletássemos partes de nós mesmos que ainda não foram descobertas até formar o quebra-cabeça chamado “conclusão de uma ideia”.
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