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| 1896 - 1940 |
Francis Scott Key Fitzgerald, nascido em 24 de setembro de 1896, em Saint Paul, Minnesota, foi um escritor norte-americano e um dos grandes nomes da literatura do século XX, autor de numerosos romances, contos, ensaios e de uma peça teatral. Integrou a chamada “geração perdida” da literatura, das primeiras décadas dos século, da qual faziam parte escritores como Ernest Hemingway, T. S. Elliot, Erich Maria Remarque, John dos Passos e Waldo Pierce.
Fitzgerald cursou a Universidade de Princeton, sem no entanto graduar-se, local onde tornou-se amigo do futuro crítico e escritor Edmund Wilson (1895-1972). Também nesse período passou a conviver com famílias da classe alta, cujo estilo de vida o obcecaria até o final da vida.
Em 1917, abandonou a Universidade e ingressou no exército para lutar na Primeira Guerra Mundial, alistando-se como voluntário. Durante sua preparação para a guerra, ficou lotado em Montgomery, Alabama, onde conheceu sua futura esposa, Zelda Sayre (1900-1948), filha de um juiz da Suprema Corte do Estado do Alabama e sua grande inspiradora. É dito que Zelda chegou a romper o noivado, pois Scott não teria como sustentá-la.
Ele começou sua carreira literária em 1920, com a publicação do romance “Deste Lado do Paraíso”, obra que lhe deu grande popularidade e lhe abriu espaço em publicações de grande prestígio, como a “Scribner’s” e o “The Saturday Evening Post”. Nesse mesmo ano, eles se casaram e, no ano seguinte, nasceu a filha única do casal, Frances Scott Fitzgerald.
Seu segundo romance, “Os Belos e Malditos”, foi publicado em 1922. É deste mesmo período a publicação de uma série de coletâneas de contos, entre eles, “O Curioso Caso de Benjamin Button”, reunidos sob o título “Contos da Era do Jazz”.
Com a esposa, Zelda Sayre, Fitzgerald mudou-se para a França, onde concluiu, em 1925, seu terceiro e mais célebre de romance, “O Grande Gatsby”, considerado pela crítica especializada como a obra-prima do escritor e uma das 100 melhores obras literárias de todos os tempos.
Em 1930, Zelda começou a demonstrar sintomas de perturbação mental e, em 1932, foi internada em uma clínica com esquizofrenia. Em 1934, publica “Suave é a Noite”, romance pungente que o autor considerava sua melhor obra.
O livro não foi bem-recebido nos Estados Unidos, e Fitzgerald, apesar de considerar o cinema degradante, cedeu à tentação de trabalhar como roteirista para os estúdios de Hollywood nos últimos três anos da sua vida. Nesse período, escreveu os ensaios autobiográficos publicados postumamente sob o nome de The Crack-up (O colapso) e o romance inacabado The Last Tycoon (O último magnata), que foi editado e publicado postumamente pelo amigo Edmund Wilson.
Em 21 de dezembro de 1940, aos 44 anos, após comparecer à première do filme “This Thing Called Love”, Fitzgerald sofre um ataque fulminante do coração.
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| Obras do autor no idioma original |
Espero que tenham gostado de ter conhecido mais sobre o autor, assim como eu em escrever esse post. O texto aqui exposto foi retirado de uma pequena biografia presente em duas edições do livro "O Grande Gatsby". Abaixo seguem as referências:
*Editora Landmark, 2013. Edição Bilíngue. Tradução: Vera Silva.
*Editora L&PM, 2011. Edição Pocket. Tradução: William Lagos.
Imagens: Tumblr
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