sexta-feira, 30 de maio de 2014

Resenha: Eclipse da Lua Azul - Débora Knittel & Érica Falcão


Editora: Solisluna
Edição: 1 

Ano: 2014 
Páginas: 220



Sinopse: Três Mundos... Duas Amigas... Uma Jornada. Após a morte de sua esposa, o arqueólogo John Crane, especialista em história das antigas civilizações, decide mudar-se com sua filha Holly para o Rio de Janeiro, perto dos amigos Dr. Ramos, Dra. Rita e sua filha Maiara. Holly, embora acolhida pela família de Maiara, vive um sentimento de tristeza e saudade de seu pai, sempre em expedições pelo mundo. Antes de completar dezoito anos, Holly recebe um artefato e tentará desvendar os mistérios sobre o desaparecimento de seu pai, as visões de Maiara e o crescente desequilíbrio da natureza.


ENREDO


As amigas Holly e Maiara vivem juntas desde criança pois o pai da primeira, John Crane, é um atarefado arqueólogo que vive viajando pelo mundo, e deixa a filha com os amigos e também médicos, Ramos e Rita.

Além do planeta Terra, no qual vivemos, há mais duas dimensões: Elemental, a terra dos Elfos, e Angelical, como próprio nome diz, onde vivem os anjos. A história se passa no Rio de Janeiro e após Holly receber de John um colar em seu presente de aniversário, uma série de acontecimentos ocorre para provocar o caos entre os três mundos.

Para isso, as meninas contam com a ajuda de Celino e Kami, seres de outros mundos, iniciando uma aventura na qual os sentimentos e os dons serão despertados e os valores fundamentais da humanidade, colocados à prova. A jornada será descobrir onde o pai de Holly fora parar após seu misterioso desaparecimento, quais as raízes de Maiara - que faz com que ela tenha tantas visões futurísticas.


Afinal, a Terra poderá ter mais uma chance?

COMENTÁRIOS

Eclipse da Lua Azul é uma opção de leitura agradável, que conta com um texto coeso e objetivo. A narração em terceira pessoa garante pontos positivos ao livro, com intercalações entre as visões das meninas, do lado bem da força e dos seres das trevas. Isso também colabora para não identificarmos contrastes no texto escrito por duas autoras mas sim homogeneidade à obra.

Há também uma conscientização social como plano de fundo da história. Em muitas passagens, são abordadas questões ambientais e catástrofes que poderiam ser evitadas pelo comportamento do homem.

A única coisa que me incomodou foi a insistência entre pai e filha em tratar-se por nomes em inglês - Dear e Dad -, algo que não deveria se estender do primeiro capítulo, onde mostra a infância de Holly e a explicação que ela vem de um país inglês.

Um ponto falho que acho que poderia ter sido mais explorado foi a narrativa do suspense. As coisas acontecem de forma muito rápida, desfazendo a expectativa do leitor. Entretanto, há sim grandes surpresas e revelações que só serão descobertas ao final do livro.

É importante frisar que livros como esse e alguns outros que estão tendo grande difusão no mercado, são mais direcionados ao público juvenil. Uma pessoa um pouco mais velha pode não se envolver muito com a história, sendo assim, é preciso vestir a roupagem de quando você tinha seus aproximados 14 anos. Creio que acharia essa história eletrizante!

MUITO BOM

DIAGRAMAÇÃO: Muito bem feita, com ilustrações que introduzem a história. Espaçamento duplo e fonte em tamanho confortável para leitura, além das folhas amareladas em papel pólen. 

FAZ LEMBRAR: Rick Riordan, e isso é um baita elogio. Os personagens saem do Brasil e viajam pelo mundo através de portais para conseguir completar suas missões. Quando tive dúvida sobre a semelhança, vi o sobrenome do pai de Holly, John Crane; seria mero acaso a semelhança com o nome de Julius Kane?

***

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