Hey Leitores! Essa é a primeira batalha que faço entre filmes. Bom, isso tem um motivo. Tanto um como o outro são adaptações do livro "Os Homens que não amavam as mulheres" de Stieg Larsson (resenha aqui).
Embora o que tenha me levado a ler essa história foi a versão americana, confesso que gostei muito dos dois filmes.
Vamos agora ao que interessa: Como seguirá a batalha?
Serão julgados a atuação dos protagonistas; fidelidade do enredo e os artifícios visuais.
PAPÉIS PRINCIPAIS (EMPATE!)
Os dois filmes trazem personagens com características totalmente diferentes um dos outros. Mas mesmo assim conseguem dar conta do recado e transmitir cada um sua essência.
Enquanto Michael Nyqvist traz um personagem apático que nunca se dá conta de nada, Daniel Craig demonstra a esperteza e sagacidade que faltou ao ator sueco. Contudo, nas descrições do personagem original só me vinha Michael à cabeça e vamos combinar que o "007" aí ao lado já está mais do que marcado por o personagem de James Bond.
Enquanto Michael Nyqvist traz um personagem apático que nunca se dá conta de nada, Daniel Craig demonstra a esperteza e sagacidade que faltou ao ator sueco. Contudo, nas descrições do personagem original só me vinha Michael à cabeça e vamos combinar que o "007" aí ao lado já está mais do que marcado por o personagem de James Bond.
A versão sueca (direita da imagem) é f#$a; tem um caráter dominante, faz o que bem entende, não leva desaforo pra casa. Já a versão americana vivida por Rooney Mara tem um perfil mais passivo agressivo, sofre em silêncio, guarda sentimentos que não expõe, ou seja, é mais frágil.
Vamos encarar da seguinte forma: Na história em si, o comportamento de Lisbeth é realmente passivo e a agressividade se encontra apenas em sua mente. Mas é inegável o show de atuação das atrizes, em especial Noomi Rapace.
FIDELIDADE NO ENREDO (PONTO PARA U.S.A)
Assisti aos filmes separadamente e fui enumerando tudo aquilo que foi ou não mostrado na tela. Prefiro não entrar tanto em detalhes para não estragar a história, mas desde a inserção de personagens até o conteúdo de informações os Estados Unidos sai na frente.
Um exemplo: Mikael aceita trabalhar no caso do desaparecimento de Harriet em troca de uma boa quantia oferecida por Henrik e a "cabeça" de seu maior inimigo, Wennerström.
ARTIFÍCIOS VISUAIS (PONTO PARA U.S.A)
A trilha de suspense junto a descrição e imagens no desaparecimento de Harriet favorecem para criar um ambiente típico de qualquer thriller que se preze. O cenário, as cenas externas e de ação foram muito bem feitas. Mas não seria diferente quando estamos falando de um país que se dedica justamente a isso, verdade?
Sente só a abertura macabra e psicodélica do filme:
COMENTÁRIOS
O final vago da versão Sueca não foca na relação entre Mikael e Lisbeth e sim na vingança feita contra Wennerström. Parece até que Mikael gosta mais de Lis do que o contrário. Ele é o sensível e ela a durona.
Já a viagem de Lisbteh no final do filme (EUA) para ajudar a provar a inocência de Mikael é perfeita e o fim é justamente aquele gente! Foi por isso (quem assistiu sabe do que ou de quem eu estou falando) que eles não ficam juntos.
Já a viagem de Lisbteh no final do filme (EUA) para ajudar a provar a inocência de Mikael é perfeita e o fim é justamente aquele gente! Foi por isso (
Como já foi dito anteriormente, os dois filmes são muito bons e bem recomendados. O debate em questão aqui presente é sobre uma comparação entre filmes tendo como base a história original.
VENCEDOR = VERSÃO AMERICANA (2012)
ESCOLHA VOCÊ MESMO!
Versão Sueca: Indicada para aqueles que curtem um filme mais cult, com uma história psicologicamente mais densa com uma dose de choque mas que não chegue a ser tenso.
Versão Americana: Indicada para os amentes de livros que prezam pela fidelidade a história e que curtem uma boa pegada de ação, mistério e tensão. Com os efeitos que somente uma produção "Hollywoodiana" pode oferecer.
Não vi nenhum dos dois filmes, mas comparando as imagens dá para perceber que os atores escolhidos e a caracterização foram bem parecidas. Adorei o post!
ResponderExcluirAbraços, Anderson Vidal
Hooked for Books
Vi as duas versões e... Bom, estou dividido: gostei de algumas atuações da americanóide e outras da sueca. Não sei explicar ao certo o porquê, mas, obviamente, tanto o filme quanto ambos os filmes são bons!
ResponderExcluirAbraços,
Bruno - www.garotodoslivros.blogspot.com.br
Olá Anderson. Embora tenham suas diferenças a caracterização foi bem parecida mesmo. Contudo tem a questão que os EUA meio que se baseou no filme já criado para criar seu próprio roteiro, aí fica muito mais fácil não é? Obrigado por comentar. E espero que tenha curiosidade de assistir aos filmes. Abraço.
ResponderExcluirBruno, realmente as atuações são divinas e nos deixa com dúvida quanto qual seja o melhor filme, mas quem disse que precisamos escolher? Que bom que você viu os dois filmes, pelo menos deu para enxergar melhor o que comentei acima. Obrigado por comentar e seja sempre bem-vindo.
ResponderExcluirConcordo... Não há escolhas, apenas visões, porém, seria fascinantes alguns elementos da versão sueca com a hollywoodiana!
ResponderExcluirVoltarei aqui, obrigado!
Assisti os dois e prefiro também a versao Americana,,,mais acho que para avaliar os filmes teriamos que ler o livro e tentar captar a personagem...mais em fimmm ponto p. E.U.A.. :)
ResponderExcluirOi Jonathas. Os meus comentários aqui são comparados ao livro original mesmo. Dá uma olhadinha na resenha também. O link está logo na introdução deste post. Abraço!
ResponderExcluirOs dois filmes são ótimos! Acho que há um equivoco sobre seu comentário do final do filme americano, ele não foi tão fiel ao livro, pois a personagem procurada foi realmente encontrada na Austrália como retrata o filme sueco. Comparados ao livro, ambos abordaram bem a história do autor, e cada um com seus méritos. Como disse os dois são ótimos. Eu li toda a trilogia, e vi todos os filmes.
ResponderExcluirOlá Claudio. Realmente o final do filme americano destoou da história original, mas ao escrever o post e tentar comparar essas duas obras distintas, avaliei o que mais se aproximou do livro de um modo geral. Também aprecio ambos, embora, como leitor, penda mais para a versão americana. Ainda bem que pudemos contar com outras duas adaptações suecas, já que os EUA não estão andando com as outras adaptações de Stieg Larsson. Abraço!
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