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Título Original: The Honest Truth| Autor: Dan Gemeinhart | Editora: Novo Conceito | Edição: 1 | Ano: 2015 | Páginas: 224 | Tradução: Leonardo Castilhone
Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.
Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças.
Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.
Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça.
Nunca é tarde demais para viver a maior aventura da nossa vida.
A editora Novo Conceito enviou-me um release deste livro com os capítulos iniciais. Não sabia o que esperar, afinal, nunca tinha ouvido falar do livro já que ele será lançado apenas mês que vem. Iniciei a leitura de forma despretensiosa e num instante fui fisgado pelo autor.
A escrita de Dan Gemeinhart tem um poder muito forte de inserir o leitor quanto aos fatos que estão acontecendo; é como se você assistisse um filme ou estivesse realmente no papel do personagem.
A escrita de Dan Gemeinhart tem um poder muito forte de inserir o leitor quanto aos fatos que estão acontecendo; é como se você assistisse um filme ou estivesse realmente no papel do personagem.
Mark tem apenas 12 anos, o que faz desse livro juvenil, porém o personagem é bem maturo para sua idade. Os capítulos intercalam entre sua perspectiva, em primeira pessoa, e a visão do que está acontecendo com sua família durante sua aventura, narrado em terceira pessoa sob o olhar de Jessie, sua melhor amiga.
A história é interessante e guarda um mistério que só Mark sabe sobre sua saúde, ou seja, o que o motivou a fugir, como a doença se instalou e o que ele ficou sabendo.
É bonita a visão infantil, inocente e simples que o protagonista expressa no livro. Seus poemas tem sentimento, suas fotografias - ainda gravadas em máquinas antigas, com filme por revelar - querem guardar aquilo que o tempo pode esquecer.
Em certos momentos faz lembrar Extraordinário, mas são coisas bem diferentes, não se enganem. Quero muito saber o final dessa história. A prova do livro vai até o final do capítulo 6, 96 páginas, e a minha intenção foi contar um pouco a vocês o que achei da leitura. Em breve, minha nota e conclusão sobre essa história.
23 de Março, nas livrarias!
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