segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Série | Don’t Ever Wipe Tears Without Gloves (Torka Aldrig Tårar Utan Handskar)



Sinopse: A história acompanha a vida de uma comunidade gay que luta contra o preconceito enquanto tenta lidar com a epidemia da AIDS em Estocolmo na década de 1980. No centro da trama estão dois jovens (interpretados por Adam Lundgren e Adam Pålsson) que vivem uma história de amor.

Torka Aldrig Tårar Utan Handskar é uma premiada série sueca, de gênero drama, exibida em Outubro de 2012. Conta com três episódios baseados no trilogia de livros de mesmo nome do autor Jonas Gardell.

O primeiro livro traz o título de Love (amor); o segundo recebeu o título de Hate (ódio) e o terceiro de Disease (doença). Na minissérie, os episódios trazem os títulos de Love, Disease e Death (morte). A meu ver creio que tenha ficado mais adequado.

Em setembro de 2013, foi anunciado que a BBC havia comprado a série, e o primeiro episódio foi ao ar no Reino Unido, em 02 de dezembro de 2013 assinalando, também, o Dia Mundial da AIDS.

ENREDO


Rasmus (Pålsson) é um rapaz de 19 anos que chega em Estocolmo, onde se envolve com a comunidade gay quando faz amizade com Paul (Simon J. Berger). Durante um jantar, Rasmus conhece Benjamin (Lundgren), por quem se apaixona. Benjamin foi rechaçado pelos pais quando assumiu sua homossexualidade.

Os dois decidem viver juntos enfrentando as dificuldades do dia a dia enquanto constroem um relacionamento. Até que um deles é diagnosticado com AIDS, levando o parceiro a ajudá-lo em cada etapa da doença. Parte do último episódio retrata as lembranças daquele que sobreviveu à epidemia, que faz uma retrospectiva de sua vida, desde a infância até a fase adulta.

POR QUE ASSISTIR E O QUE IREI ENCONTRAR?

Cada episódio conta com aproximadamente uma hora. Mesmo se tratando de um tema polêmico, toda a produção é bem lapidada e as cenas não aparecem de modo vulgar, apelando para a parte sexual. Obviamente, tratado-se se temas como AIDS e homossexualidade, cenas de sexo, beijo e relações dessa natureza serão expostas de forma natural.

Quanto a estrutura do seriado, é bem interessante de assistir; notamos não se tratar de um produto comercial. Há um compasso nas cenas com uma trilha sonora suave e o desenrolar da história é atemporal. É muito frequente a junção de cenas envolvendo o passado e presente dos personagens principais. Logo no primeiro episódio sabemos que um deles morrerá infectado pela doença e vamos enxergando o que e como isso foi provocado.

Além de ser uma série de uma carga emocional forte também nos faz pensar sobre uma realidade passada e a que nos cerca, mostrando como a ciência e costumes avançaram ao longos dos anos e que um país de origem não muda os fatos ou características de uma etnia. Retrata também a importância da relação familiar e o apoio entre amigos.

É onde chegamos ao título da série. Por que "Nunca seque lágrimas sem estar usando luvas" (em tradução livre)? Porque àquela época era comum a crença de que qualquer contato com a pessoa que carregasse o vírus HIV poderia transmitir a doença.

PREMIAÇÕES

- Em Maio de 2013 ganhou o Audience Award no Séries Mania Festival em Paris, França.
- Em Agosto de 2013 ganhou o prêmio de melhor série dramática da TV no Swedish Television Award, Kristallen (The Crystal).
- Também foi nomeada para o Prix Europa 2013, em Berlim em Outubro de 2013, porém não chegou a ganhar o prêmio.

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Fontes: Wikipedia | Veja

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2 comentários:

  1. Francielle Couto Santos26 de fevereiro de 2014 às 10:34

    Clóvis, esse não é o tipo de série que me instigue a ponto de baixar. Não há um motivo em especial, apenas não é um gênero que me chame a atenção. Mas adorei a proposta do enredo... eu não a conhecia, na realidade, por isso adorei saber que há uma série bacana que trate sobre um tema real com naturalidade, sem esteriótipos. Muito bom!

    Um abraço!
    http://universoliterario.blogspot.com.br/

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  2. Olá Fran. Eu gosto de séries e livros alternativos que abordem uma realidade diferente do usual e que também conseguem passar isso de maneira objetiva. As vezes é ótimo apreciar um trabalho que não seja do típico Estados Unidos que estamos habituados. Abraço e obrigado pela visita ;)

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