Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Edição: 1
Ano: 2009
Páginas: 224
Tradução: Archibaldo Figueira
Minha Nota:
ÓTIMO |
Sinopse: Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.
ENREDO
Essa é o primeiro contato que tenho com a autora que é considerada a Rainha do Crime. O livro foi escrito em 1934, mas se engana quem pensa que a leitura é atravancada e de difícil compreensão. Com uma escrita primorosa e ágil, Agatha Christie nos transporta para dentro dos vagões do Expresso do Oriente e faz com que ajudemos a resolução do mistério sob os olhos de Hercule Poirot.
Poirot é um detetive belga que finda por embarcar no luxuoso trem em cumprimento de um chamado de seu trabalho. Contudo, em meio ao excruciante frio e uma iminente nevasca, é de se estranhar que a locomotiva esteja lotada...
"- Eu? Eu suspeito de todo mundo até o último minuto."
Para sorte do homem, M. Bouc, antigo amigo e também dono da Companhia do Expresso faz questão de arranjar um espaço para o companheiro no trem e, meio que no lugar errado e na hora errada é assim que Poirot embarca em uma "viagem sem volta".
À noite, uma pequena confusão seguida por barulho desperta o detetive, que estranha a parada do trem - o ocorrido se deve ao excesso de neve que impossibilita o prosseguimento da viagem. Poirot volta a dormir, porém na manhã seguinte descobre que o passageiro da cabina ao lado, M. Ratchett, fora assassinado com 12 facadas.
O Dr. Constantine, médico responsável pelo caso, também presente no trem, pensa ser muito estranho e incongruente os ferimentos da vítima. Dessa forma, M. Bouc, convida (convoca, na realidade) o amigo para a resolução do assassinato e este não terá outra opção que não seja aceitar o pedido de bom grado.
DIAGRAMAÇÃO
Composta por folhas brancas, a edição não contém erros visíveis. Há uma figura mostrando a localização das cabines e os passageiros presentes de modo a facilitar a compreensão do leitor e inseri-lo no desvendamento do caso. Algo que não me agradou foi a presença de alguns termos em Francês, sem um significado posterior, o que fez com que eu ora captasse por dedução, ora por busca dos termos.
COMENTÁRIOS
O livro é dividido em três partes: a primeira é composta pelos fatos que antecedem o crime, a segunda possui apenas os testemunhos de cada passageiro, sem exceção, todos interrogados pelo detetive e a terceira inclui a resolução dos fatos já analisados.
Com a profissão de detetive, é impossível não ser observador ou não notar as particularidades de cada passageiro que surge no caminho; é dessa maneira que o leitor vai acompanhando e conhecendo cada um deles. Pessoas comuns, homens, mulheres, senhoras, nobres, o que importa é que nem um esta livre de suspeitas.
Esse é um caso impossível de desvendar, embora você pense que está certo de algo, posso te garantir que o final te surpreenderá. Aqui, cada detalhe é de suma importância, não pisque os olhos muito rapidamente! O engraçado é que o personagem principal consegue desvendar o caso por simples perguntas despretensiosas sobre o cotidiano, ou seja, você revela que cometeu o crime sem se dar conta.
Uma palavra que representa a história: Genial. Várias pistas, suspeitas e conjecturas diante de uma morte. Aquele livro que te deixa orgulhoso por ter chegado ao final. Uma recomendação para todos os públicos!
Conhece a Rainha do Crime, já leu algumas das suas histórias, mesmo que não seja as narradas pelo detetive Hercule Poirot? Deixe seu comentário dizendo o que achou.
Eu ainda tenho tantos livros dela pra ler Clóvis.
ResponderExcluirConsidero a Agatha leitura obrigatória para os leitores que amam mistério e suspense, isso ela faz como ninguém.
Faby - Blog Adoro Romances de Aracaju
Com certeza Faby, a pioneira quando o assunto é mistério. A partir de agora tenho ainda mais vontade de conhecer outros dos seus livros. ;)
ResponderExcluirFico tão triste quando percebo que sou o único que nunca leu nada da Agatha. Que pessoa nunca leu? Como você disse ao final da resenha, muitos também atribuem esse comentário aos livros dela, é genial. Preciso conhecer essa genialidade. Parabéns pela resenha. - Felipe (A Hora do Livro)
ResponderExcluirQualquer um precisa mesmo conhecer a Agatha. O bacana dos livros dele é que são pequenos, mas com conteúdo entende? Além do mais encontramos eles a um preço super acessível. Tire um tempinho para lê-la Felipe, você não se arrependerá. Abraço!
ResponderExcluirAh, sou apaixonada pela Agatha Christie *-*
ResponderExcluirFaz séculos que li os livros dela... quero reler todos e sua resenha só aumentou essa vontade \o/
Cadê tempo para isso?!
Beijos,
Nanie
A Agatha é única por estar por debaixo da pele de personagens incríveis como esse. A cada livro que relemos surgem 10 não lidos na estante. rsrs Te entendo Nanie. Mas a gente consegue! Beijos. :)
ResponderExcluirUm dos meus preferidos dela *-* E eu consegui solucionar o mistério! Fiquei contente de chegar no final e ver que era aquilo que eu imaginei haha Agatha é fantástica :)
ResponderExcluirxx
Sério que você consegui desvendar o caso? Tiro o chapéu para você. rsrs. Considerava impossível, em nenhum momento cogitei. Espero ler mais coisas da autora :)
ResponderExcluirJá li esse livro da Agatha. Assim como você gostei bastante da leitura. Sou fã da autora e espero um dia conseguir ler todos os livros dela.rsrs
ResponderExcluirTambém tenho um blog de livros, se puder conferir.
Beijo
http://allmylifeinbooks.blogspot.com.br/
Depois desse, também tenho a intenção de ler todos Natália! Primeiro os do detetive Poirot e aos poucos as demais obras da Agatha. Uma leitura super prazerosa. :) Visitarei o seu espaço.
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