Autor: Jane Austen
Editora: Ediouro
Edição: 1
Ano: 2007
Páginas: 156
Minha Nota:
![]() |
ÓTIMO/ FAVORITO |
Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
ENTENDENDO A HISTÓRIA...
Estamos no início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth Bennet é a segunda das cinco filhas da casa e parece também ser a mais ajuizada e pé-no-chão de todas. Uma moça pronta para desposar que adora passar as horas livres lendo, ajudando sua mãe com os afazeres da casa ou ao lado de suas irmãs e seu querido e amado pai.
Tudo corre bem até a chegada de Mr. Bingley um jovem e abastado cavalheiro que aluga uma propriedade no campo, Netherfield, perto dali e acaba se interessando pela doce Jane Bennet, irmã mais velha de Lizzy. Em seu encalço está o austero Mr. Fitzwilliam Darcy, um homem elegante, educado, porém pouco dado a gracejos.
Logo a princípio Elizabeth e Darcy não se dão muito bem, principalmente após a rejeição do homem para com ela durante uma dança local. Ambos de um preconceito arraigado e o preconceito imposto por uma época em que mais importava o dote que o casamento trazia consigo do que o sentimento envolvido.
Acontece que as terras da família Bennet não traz nenhum herdeiro do sexo masculino como sucessor. O Mr. Bennet conta apenas com o primo William Collins para essa função. Com o cortejo de Bingley para com Jane, cabe a Elizabeth a função de casar-se com o primo do pai e futuro guardião da casa.
Mas nada é tão fácil quanto parece e a donzela recusa-se a casar-se com alguém por qual não carregue sentimentos verdadeiros, e o comportamento de William só lhe causa repulsa por ser insensível e interesseiro.
O que fazer diante das etiquetas da sociedade? Quando identificar o momento certo de ceder? Dois seres humanos orgulhosos serão capazes de ficarem juntos? E onde se encaixa o preconceito diante de tudo isso?
DIAGRAMAÇÃO
A edição lida fora obtida de uma publicação disponível nas bibliotecas de todo Brasil. Possui páginas brancas, capítulos curtos e uma ótima visualização, sem erros encontrados. ;)
A ESCRITA DE JANE AUSTEN E MINHAS IMPRESSÕES...
O que dizer de um livro que ultrapassa as barreiras do tempo e atinge os sentimentos mais profundos de qualquer leitor?
Jane, carinhosamente chamando-a, explora temas tão presentes e atuais quanto foram no passado. Com uma escrita fluida, crítica e despretensiosa, torna fenomenal o tempo que gastamos com essa leitura.
Nunca havia lido nada assim antes, e aqui não me refiro a temática mas sim a personalidade imposta ao texto. A escrita é feita em 3ª pessoa, não se descreve em nenhum momento as características dos personagens narrados (salvo por suas vestimentas), o que nos garante ter liberdade suficiente para imaginar nossos próprios Lizzy e Darcy; não sentimos um prolongamento na descrição dos detalhes, as coisas são como são.
Hoje nos deparamos com uma preocupação excessiva de textos bemmm descritivos, ricos em detalhes, se possível até com continuações como nas famosas sagas. Jane Austen foge disso (como se ela soubesse que isso um dia ia acontecer) e não peca por excesso nem falta, tudo esteve presente na dose certa, a história anda, os acontecimentos são reais e fazem sentido.
A ATEMPORALIDADE DO AMOR
Aqui vocês verão uma crítica a sociedade contemporânea daquele tempo, descobrindo como após anos e anos, o amor e todos os sentimentos advindos dele são imortais. Independente das décadas que passem, 'Orgulho e Preconceito" nunca deixará de ser um marco na literatura inglesa ou tornar-se obsoleto. Uma ótima leitura com palavras não tão rebuscadas indicada a qualquer pessoa que aprecie um romance e, sobretudo, a vida.
QUOTES (Citações)
“Desejava a estima do jovem agora que parecia não ter mais a possibilidade de obtê-la. Estava convencida de que seria feliz em sua companhia, quando já não havia probabilidade de se tornarem a encontrar. Que triunfo para o rapaz, se soubesse que a proposta, tão orgulhosamente repelida há quatro meses, seria agora recebida com alegria e gratidão.” (Pág. 114)
“Quis saber de Darcy de que maneira se apaixonara por ela.
– Não posso determinar a hora, o lugar, o aspecto ou as palavras que serviram de fundamento. Foi há muito tempo. Minha paixão já ia pelo meio quando percebi que havia começado.” (Pg. 144)
FILME
Para quem já viu a adaptação fica impossível não escolher esses dois atores para "mentalizar" durante a leitura. Essa é uma das raras exceções em que livro e filme conseguem ser ótimos! Abaixo segue o trailer:
Revivi cada detalhe da história escrevendo esse post, espero que você tenha chegado até aqui e não tenha achado tão cansativo, foi uma delícia escrever um pouco dessa história. Deixe seu comentário dizendo o que achou. ;)
ENTENDENDO A HISTÓRIA...
Estamos no início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth Bennet é a segunda das cinco filhas da casa e parece também ser a mais ajuizada e pé-no-chão de todas. Uma moça pronta para desposar que adora passar as horas livres lendo, ajudando sua mãe com os afazeres da casa ou ao lado de suas irmãs e seu querido e amado pai.
Tudo corre bem até a chegada de Mr. Bingley um jovem e abastado cavalheiro que aluga uma propriedade no campo, Netherfield, perto dali e acaba se interessando pela doce Jane Bennet, irmã mais velha de Lizzy. Em seu encalço está o austero Mr. Fitzwilliam Darcy, um homem elegante, educado, porém pouco dado a gracejos.
Logo a princípio Elizabeth e Darcy não se dão muito bem, principalmente após a rejeição do homem para com ela durante uma dança local. Ambos de um preconceito arraigado e o preconceito imposto por uma época em que mais importava o dote que o casamento trazia consigo do que o sentimento envolvido.
Acontece que as terras da família Bennet não traz nenhum herdeiro do sexo masculino como sucessor. O Mr. Bennet conta apenas com o primo William Collins para essa função. Com o cortejo de Bingley para com Jane, cabe a Elizabeth a função de casar-se com o primo do pai e futuro guardião da casa.
Mas nada é tão fácil quanto parece e a donzela recusa-se a casar-se com alguém por qual não carregue sentimentos verdadeiros, e o comportamento de William só lhe causa repulsa por ser insensível e interesseiro.
O que fazer diante das etiquetas da sociedade? Quando identificar o momento certo de ceder? Dois seres humanos orgulhosos serão capazes de ficarem juntos? E onde se encaixa o preconceito diante de tudo isso?
DIAGRAMAÇÃO
A edição lida fora obtida de uma publicação disponível nas bibliotecas de todo Brasil. Possui páginas brancas, capítulos curtos e uma ótima visualização, sem erros encontrados. ;)
A ESCRITA DE JANE AUSTEN E MINHAS IMPRESSÕES...

Jane, carinhosamente chamando-a, explora temas tão presentes e atuais quanto foram no passado. Com uma escrita fluida, crítica e despretensiosa, torna fenomenal o tempo que gastamos com essa leitura.
Nunca havia lido nada assim antes, e aqui não me refiro a temática mas sim a personalidade imposta ao texto. A escrita é feita em 3ª pessoa, não se descreve em nenhum momento as características dos personagens narrados (salvo por suas vestimentas), o que nos garante ter liberdade suficiente para imaginar nossos próprios Lizzy e Darcy; não sentimos um prolongamento na descrição dos detalhes, as coisas são como são.

A ATEMPORALIDADE DO AMOR
Aqui vocês verão uma crítica a sociedade contemporânea daquele tempo, descobrindo como após anos e anos, o amor e todos os sentimentos advindos dele são imortais. Independente das décadas que passem, 'Orgulho e Preconceito" nunca deixará de ser um marco na literatura inglesa ou tornar-se obsoleto. Uma ótima leitura com palavras não tão rebuscadas indicada a qualquer pessoa que aprecie um romance e, sobretudo, a vida.
QUOTES (Citações)
“Desejava a estima do jovem agora que parecia não ter mais a possibilidade de obtê-la. Estava convencida de que seria feliz em sua companhia, quando já não havia probabilidade de se tornarem a encontrar. Que triunfo para o rapaz, se soubesse que a proposta, tão orgulhosamente repelida há quatro meses, seria agora recebida com alegria e gratidão.” (Pág. 114)
“Quis saber de Darcy de que maneira se apaixonara por ela.
– Não posso determinar a hora, o lugar, o aspecto ou as palavras que serviram de fundamento. Foi há muito tempo. Minha paixão já ia pelo meio quando percebi que havia começado.” (Pg. 144)
Para quem já viu a adaptação fica impossível não escolher esses dois atores para "mentalizar" durante a leitura. Essa é uma das raras exceções em que livro e filme conseguem ser ótimos! Abaixo segue o trailer:
NOTA: Existem várias versões impressas para esse mesmo livro. Procure a que lhe seja mais viável, contudo fique ciente de que o número de páginas e a tradução do texto podem não ser os mesmos. Abaixo segue algumas das capas vistas por aí:
![]() |
As diferentes edições para "Orgulho e Preconceito" |
Revivi cada detalhe da história escrevendo esse post, espero que você tenha chegado até aqui e não tenha achado tão cansativo, foi uma delícia escrever um pouco dessa história. Deixe seu comentário dizendo o que achou. ;)
Comente com o Facebook: