O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (Resenha)

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Título: O Velho e o Mar 

Autor: Ernest Hemingway

Editora: Civilização Brasileira

Edição: não encontrado

Ano: 1956

Páginas: 150

Tradução: Fernando de Castro Ferro

Minha Nota:

BOM

Sinopse: Essa é a história de um homem que convive com a solidão do alto-mar, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e sua inabalável confiança na vida. Esse é o fio do enredo - fio tenso como o que prende na ponta da linha o grande peixe que acaba de ser pescado - com o qual Hemingway arma uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Há 84 dias que Santiago, um velho pescador, não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas Santiago possui têmpera de aço, acredita em si mesmo, e parte sozinho para o mar alto, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho.

A importância não advém somente da experiência, mas também da sorte e da perseverança.

O livro conta a história do velho pescador, Santiago, que apesar de sua experiência com a pesca encontra-se em um tempo de maré de azar. Ele conta sempre com o apoio do jovem Manolin - um amigo que sempre o acompanhava na pesca - mas após os pais do garoto o impedirem de ir ao mar com o velho, Santiago é obrigado a seguir em sua pequena canoa em busca de algum peixe perdido.

Antes que isso aconteça, o leitor é apresentado a humilde rotina do pescador, bem como sua humilde residência. Vive à beira-mar, sozinho, sem quase ter o que comer, dormindo em um amontoado de jornais e fazendo de sua calça um travesseiro.

Em sua empreitada, finda por encontrar um espadarte gigantesco e o clímax da história é justamente a dissolução desse 'problema'. O peixe é bastante forte a ponto de levá-lo a alto mar, adicionando isso ao sol, a falta de comida e a ausência de companhia, como esse velho ira conseguir deter um peixe tão resistente?

A obra é narrada em terceira pessoa e não tem separação de capítulos. Ou seja, é um texto único que segue até o final do livo. Como trata-se de um texto antigo, a minha edição traz muitos termos pouco utilizados nos dias de hoje mas de fácil compreensão e excelente beleza.

Eu não sabia em nenhum momento para onde o autor estava me levando, porém esperava mais do desfecho. A escrita de Hemingway é deliciosa, poética e um tanto acalentadora. 

Por trás da luta de Santiago em sua canoa, enxergamos as lições que o autor nos quer passar como a luta entre o homem e a natureza, a capacidade de perseverar, a busca pela sobrevivência e uma constante prova de resistência entre corpo e mente.

Confesso que esperava ago mais emocionante, não consegui ver um quê a mais na história além da superação do personagem principal. Todavia, aqui vocês encontraram uma leitura prazerosa para um fim de noite, para fazer pensar e acalmar. Algo que te prende mais por curiosidade do que pelo conteúdo em si.

NOTA: "Foi a última grande obra de ficção de Hemingway a ser publicada ainda durante a sua vida, sendo uma das suas obras mais famosas. Apesar de ter sido alvo de apreciações muito divergentes por parte da crítica, é uma obra que permanece uma referência entre os livros de Hemingway, tendo reafirmado a importância do autor em tempo de o qualificar para o Prêmio Nobel de Literatura de 1954." Wikipedia